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aew galera do blog to postando umas noticias do jogo Fable III

Começa a corrida pela coroa! Damos uma olhada no próximo game da franquia Fable
Os primeiros dois Fable foram, inegavelmente, jogos de grande qualidade que redefiniram o gênero de aventura nos consoles. A moralidade e a liberdade existente nos títulos proporcionaram aos jogadores várias horas de diversão, explorando temas muitas vezes controversos e pouco vistos na indústria de games. E, se levarmos em consideração as afirmações da equipe de desenvolvimento, Fable III não para por aí.

Um pulo não tão grande

Desta vez, a jornada do herói não começa tanto tempo depois da anterior, apenas 50 anos para a frente. Você, mais uma vez, controla um personagem diferente — mas que ainda possui laços com o protagonista de Fable II, já que o próximo game da franquia irá ler o conteúdo salvo por seu predecessor para levá-lo em consideração.

Em termos de ambientação, a coisa estará muito mais “desenvolvida”. O que isto quer dizer é que existirão muito mais elementos industriais, com o vapor tornando várias novas tecnologias acessíveis. O resultado é um contraste entre o cenário clássico da época fantástica de Fable com uma espécie de “revolução industrial” que está mudando a cara de Albion.

Ascensão

Se isto é bom ou ruim, mais uma vez cabe ao jogador definir, mas uma coisa é certa: o impacto é sentido pelos habitantes do mundo e eles reagirão de acordo. E não somente em relação às mudanças de ambientação, mas também às ações do personagem. Fable II buscou mostrar que o protagonista fazia a diferença no mundo e consolidava sua trajetória, mas agora o objetivo da Lionhead é mostrar o outro lado da história: o das responsabilidades.

Anteriormente, suas ações afetavam aqueles a sua volta, mas isso geralmente acontecia de forma direta. Ou seja, um ato do protagonista resultava em uma consequência em algum outro ponto do jogo. Agora, a coisa possui uma amplitude muito maior, já que você chegará a ser o governante de todo o continente.

É isto mesmo: em Fable III, parte da história será devotada à trajetória do personagem rumo ao trono e outra parte irá lidar com as atribulações de um rei que deve decidir como tocar suas terras. Isto abre inúmeras possibilidades de jogo, e os desenvolvedores pretendem explorar todas elas de forma bastante abrangente.

A coisa toda incorpora alguns elementos novos à série, como por exemplo os de política. Para chegar ao poder, você deve convencer muitas pessoas de que você é o cara certo para isso, então deve fazer uma espécie de “campanha” para conseguir a confiança de todos. Ao atingir seu objetivo, a coisa é completamente diferente: mais uma vez a moralidade entra em jogo e cabe a você decidir se irá manter as promessas ou agir conforme sua vontade.

Durante a GamesCom foram revelados alguns dos aspectos que serão explorados nesse sentido. Por exemplo, o jogador frequentemente deverá agir como uma espécie de juiz para as disputas entre seus súditos, decidindo quem tem razão e o que deve ser feito. E a coisa vai ainda mais além: as decisões tomadas abrangem os mais diversos aspectos do governo, desde taxas até investimentos, o que faz com que você tenha o poder em mãos para decidir o destino de todo o reino.

Assim, a experiência toda assume um caráter muito mais estratégico do que antes. Você pode escolher ser um bom monarca, cuidando de seus súditos e fazendo com que suas terras prosperem; ou também ser um tirano implacável, que não quer nada mais do que exercer seu poder através de métodos completamente impiedosos, de modo completamente egoísta.

Este poder que é colocado nas mãos do personagem torna o jogo muito mais impactante do que antes, já que as decisões morais tomadas irão influenciar um número muito maior de pessoas e lugares do que aqueles imediatamente em volta de você. Assim, é preciso saber que — assim como uma figura pública da vida real — seus atos refletem muito mais do que simples resoluções momentâneas.

As figuras em volta do personagem também assumirão um papel muito mais importante na jogabilidade, já que estarão constantemente envolvendo o protagonista com demandas e sugestões, influenciando a forma de exercer o poder. Tudo muito mais interativo do que antes.

Mas não se preocupe. Molyneux fez questão de ressaltar que o aspecto de combate e ação do jogo não será deixado totalmente de lado para focar neste aspecto de simulação. O seu personagem ainda é uma espécie de herói combatente e ativo, então ainda existirá muita quebradeira através da campanha para tornar-se o governante de Albion.

Sem Natal?

Algo que se esperava era alguma interação com o Project Natal, já que Fable III terá muito mais interações com NPCs do que antes. Será possível interagir de forma muito mais direta, com abraços, apertos de mão e até mesmo embalar uma criança para acalmá-la. Mas, infelizmente, não foi mencionado nada a respeito do projeto de captação de movimentos da Microsoft.

Uma franquia grande como essas, no entanto, certamente possui muitas outras cartas na manga. Podemos esperar muito mais informações a respeito do título antes de seu lançamento previsto, no ano que vem. Até lá, quem sabe não aparecem algumas novidades ligando o Natal a Fable..

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